Como as escravas davam à luz? Verifique isto – O que acontecia com o filho de uma escravizada nascido após a Lei do Ventre Livre


Grosso modo, a Lei do Ventre Livre estabeleceu que os filhos permaneceriam junto da mãe escravizada, vivendo no cativeiro, até os 8 anos de idade. Dos 8 aos 21 anos, continuariam na propriedade do senhor ou, se ele não os quisesse mais, ficariam sob a tutela do Estado.No resumo de seu texto, Dias (2012, p. 360) salienta que as escravas afastadas de suas redes familiares naturais tiveram que se adaptar as condições de vida precária, maus-tratos, submissão, entre outras violências, durante o sistema escravista. Para estas mulheres era fundamental: força, inteligência e rebeldia.

Lei n. 2.040, de 28 de setembro de 1871. Declara de condição livre os filhos de mulher escrava que nasceram desde a data desta lei, libertos os escravos da Nação e outros, e providencia sobre a criação e tratamento daqueles filhos menores e sobre a libertação anual de escravos.

A escravidão no Brasil foi uma instituição violenta e desumana que existiu durante mais de 300 anos e foi responsável pela escravização de milhões de indígenas e africanos. A escravidão no Brasil foi uma instituição cruel que existiu durante mais de 300 anos.

O que acontecia com os filhos das escravas

A Lei do Ventre Livre foi promulgada em 1871 e fazia parte dos planos de abolição lenta e gradual. Ela decretou que os filhos das escravas seriam livres. A Lei do Ventre Livre foi promulgada em 28 de setembro de 1871 após ser aprovada no Legislativo brasileiro.Até sete anos, os filhos de escravos ajudavam os pais fazendo pequenos serviços à volta da senzala ou da casa em que moravam: catavam ervas daninhas que cresciam na plantação, semeavam ou colhiam frutas ou se possuíam algum animal de estimação cuidavam dele.Descrevendo a vida doméstica dos senhores de escravos em Barbados, ele notou que as escravas mais bonitas e limpas eram empregadas no serviço doméstico, a fim de que pudessem satisfazer seus senhores em modos diferenciados (OLDNMIXON, 1708).

“No Brasil antigo – já que era considerado falta de respeito o escravo permanecer de pés calçados diante de pessoas tidas como superiores -, uma das caracterizações externas da condição escrava eram os pés descalços. Assim, os sapatos eram, para os negros, o símbolo de sua libertação e de seu nivelamento aos brancos.

O que aconteceu com os filhos de escravos

Após setembro de 1871, as crianças que nasceram de ventres escravos ganharam a condição de livres, mas, apesar dessa condição, continuaram a viver dentro das escravarias junto com seus familiares cativos.A base da alimentação dos escravos nas senzalas dos engenhos consista em farinha de mandioca e o angu de milho. Em alguns, eram alimentados exclusivamente com angu de milho. Agradava-lhes mais o pirão do que a farofa. No Império, a comida do escravo era igualmente a mesma das classes mais humildes e pobres.O regime de escravidão no Brasil foi marcado por uma rotina de trabalho pesado e violência, onde os escravizados sofriam punições públicas com frequência. O tronco, o açoite, as humilhações, o uso de ganchos no pescoço ou as correntes presas ao chão, eram bastante comum no período.

Ama de leite é a mulher que amamenta criança alheia quando a mãe natural está impossibilitada de fazê-lo. Geralmente esse encargo era dado às escravas que já tinham filhos.

Os escravos que desejassem comprar sua liberdade solicitavam uma audiência com o juiz local para que se estabelecesse o valor a ser pago. Tinham de ser representados por um homem livre porque, perante a lei, não eram considerados pessoas, mas propriedade alheia.

Os escravos de ganho, no contexto do Brasil colonial e do Império, eram escravos obrigados pelos seus senhores a realizar algum tipo de trabalho nas ruas, levando para casa ao fim do dia uma soma de dinheiro previamente estipulada.

O que os escravos passavam nas feridas

Depois de levarem chicotadas, alguns escravos ainda sofriam mais essa punição: tinham as feridas esfregadas com sal, suco de limão ou qualquer outra substância que causasse extrema dor além de garantir que as cicatrizes fossem acentuadas.A execução de Francisco foi realizada em Pilar em 28 de abril de 1876. Foi a última execução realizada pelo Brasil. Desde 2000, uma reconstituição anual das últimas horas de Francisco ocorre em Pilar, em 28 de abril.19 anos
Ao analisar dados de diversas fontes, Schwartz [*13] mostrou que no Brasil do último quarto do século XIX a expectativa de vida dos escravos, ao nascer, variava em torno de 19 anos.